Efeito da água e do nitrogênio sobre a fotossíntese, respiração e resistência estomática em Phaseolus vulgaris

Roberto C. Lobo da Costa, Nei F. Lopes, Marco A. Oliva, Nairan F. de Barros

Resumo


Foram estudadas a fotossíntese líquida, a respiração e a resistência estomática em Phaseolus vulgaris L. cv. Negrito 897, em condições de casa de vegetação, adubado com três doses de nitrogênio (50, 125 e 200 ppm) e submetido a dois regimes hídricos, capacidade de campo (≈-0,03 MPa) e déficit hídrico cíclico (de ≈ -0,03 a ≈ -1,0 MPa). As medições foram realizadas no primeiro, no terceiro e no quinto trifólio. A resistência estomática aumentou com o déficit hídrico, a fotossíntese decresceu e a respiração aumentou. Nas plantas túrgidas, a fotossíntese líquida aumentou com o incremento na dose de nitrogênio, sendo acompanhada de decréscimo na resistência estomática, com exceção do quinto trifólio, que aumentou com o incremento na dose de nitrogênio. A respiração no escuro não apresentou nítida relação com as doses de nitrogênio e resistência estomática nas três folhas estudadas. Nas plantas estressadas, não houve uma relação entre a fotossíntese e as doses de nitrogênio das três folhas estudadas. Os resultados demonstraram que esses fatores foram mais influenciados pelo regime hídrico do que pelo nível de nitrogênio. Todavia, o nitrogênio, de modo geral, promoveu maior adaptação das plantas ao estresse hídrico, minimizando o seu efeito.

 


Palavras-chave


feijão; balanço de CO2; déficit hídrico; nível de nitrogênio

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