Comportamento de novas progênies de sorgo forrageiro para o Semi-Árido Pernambucano

Mário de Andrade Lira, Marcelo Renato A. de Araújo, Gabriel Alves Maciel, Erinaldo Viana de Freitas, Augusto Sálvio S. Arcoverde, Glória Leiming

Resumo


Este trabalho relata o desempenho de 45 novas progênies de sorgo forrageiro (Sorghum bicolor L.) objetivando propiciar aos produtores do Semi-Árido de Pernambuco cultivares de sorgo mais produtivas. Os testes foram conduzidos em Caruaru, São Bento do Una, Arcoverde e Serra Talhada, totalizando nove ambientes distintos, formados pelas combinações de anos e locais. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com três repetições, em 1982, e sem repetição, em 1983 e 1984. Efetuou-se, também, a análise de estabilidade da produtividade de matéria seca, pela estimativa do coeficiente de regressão linear, de acordo com o modelo proposto por Eberhart & Russel. As progênies 467-4-2, 389-5-1, 322-1-3 e 484-1-1 destacaram-se favoravelmente nas avaliações. As duas primeiras apresentaram uma produtividade média de 12,47 e 11,45 t/ha, respectivamente, de MS, e um coeficiente de regressão linear b = 1,03 que as caracterizam como estáveis. As duas últimas apresentaram uma produtividade média de 10,67 e 10,49 t/ha de MS, respectivamente, e um coeficiente de regressão linear b = 0.90, que as caracterizam como adaptadas a ambiente menos favorável. A cultivar de sorgo forrageiro IPA 7301218, previamente recomendada para plantio em Pernambuco, teve um desempenho inferior a todos os demais tratamentos.

 


Palavras-chave


cultivares; pecuária; pesquisa; modelo Eberhart & Rusel; estabilidade da produtividade

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