Atividade residual de herbicidas aplicados em pós-emergência para controle de inços em duas condições ambientais
Resumo
Dois experimentos foram conduzidos no campo e em casa de vegetação, respectivamente, na Estação Experimental Agronômica da UFRS, em Guaíba, RS, e na Faculdade de Agronomia da UFRS, em Porto Alegre, RS, em 1984/85. O objetivo foi comparar o efeito residual no solo de quatro compostos herbicidas aplicados em pós-emergência em duas condições ambientais, caracterizadas por girassol (Helianthus annuus L., cv. Contisol 711) semeado no início de setembro, e soja (Glycine max (L.) Merrill, cv. BR-4) semeada no final de novembro. Os bioindicadores utilizados em casa de vegetação para determinar o efeito residual dos herbicidas em amostras de solo coletadas no campo foram milheto (Pennisetum americanum (L.) Leeke) e sorgo (Sorghum bicolor (L.) Moench). Foram efetuadas determinações de emergência e peso seco da parte aérea das espécies bioindicadoras em casa de vegetação. O efeito residual foi maior no experimento com soja. A variação da dose influiu no efeito residual de haloxifop e fluazifop. Fenoxaprop e setoxidim não apresentaram variação de resultados em função das doses testadas. A duração do efeito residual no solo posicionou-se na seguinte ordem decrescente: haloxifop-metil > fluazifop-p-butil > fenoxaprop-etil = setoxidim.
Palavras-chave
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