Efeito da fosfatagem, calagem e gessagem na cultura do guandu. I. Produção de matéria seca e proteína, e teores de proteína e fibra

Nelson José Novaes, Godofredo César Vitti, Airton Manzano, Sérgio Novita Esteves, Carlos Roberto Girotto

Resumo


Num Latossolo Vermelho-Amarelo álico, textura média, sob vegetação de cerrado da Região de São Carlos, SP, foi instalado o presente ensaio, visando avaliar e quantificar os efeitos da fosfatagem em quatro doses (zero, 80, 160 e 240 kg/ha de P2O5), na forma de fosfato natural de Araxá, de duas doses de calcário (zero e 3 t/ha) e três doses de gesso (zero, uma e 2 t/ha), utilizando-se do esquema em parcelas sub-subdivididas com quatro repetições, na produção e qualidade do guandu (Cajanus cajan (L.) Millsp.). A semeadura do guandu, previamente inoculado com Rhizobium, foi feita em linhas espaçadas de 0,50 m e com adubação básica no sulco de plantio de 50 kg/ha de P2O5 (superfosfato triplo), 40 kg/ha de K2O (cloreto de potássio). Para avaliação da produção de matéria seca, produção e teor de proteína bruta e teor de fibra da parte aérea, em intervalos periódicos, foram efetuados quatro cortes da leguminosa a 20 cm do solo, o primeiro 85 dias após a semeadura, e os demais aos 213, 365 e 445 dias. Os resultados obtidos permitiram observar efeitos significativos e positivos da calagem e gessagem na produção de matéria seca e da produção e no teor de proteína bruta da parte aérea dessa leguminosa forrageira.

 


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