Métodos de aplicação de dissulfoton no controle de cigarrinha-verde em feijoeiro comum

Lenira Viana Costa Santa Cecília, José Claret Matioli

Resumo


Foram estabelecidos dois ensaios nos municípios de Lavras e Careaçu, MG, no plantio de fevereiro de 1984, para se determinar a eficiência de dosagens e métodos de aplicação do inseticida sistêmico dissulfoton no controle da cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri), séria praga do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.). A análise de variância dos resultados obtidos em condições de campo indicou que o tratamento de sementes nas dosagens de 0,50; 0,75 e 1,00 kg/100 kg apresentou baixa eficiência no controle da praga. A pulverização nas linhas de plantio imediatamente após a semeadura, nas dosagens de 1,0; 1,35 e 2,0 l/ha, e a aplicação de granulados no solo, na base de 2,5 e 0,5 g/m, foram muito eficientes no controle da cigarrinha-verde, mantendo níveis de redução populacional de 81% a 99%, por um período de até 46 dias após a semeadura. Pelas características de elevada toxicidade do inseticida e pelas vantagens inerentes à utilização de granulados, recomenda-se que esta modalidade de aplicação seja preferida para o uso de dissulfoton no controle de E. kraemeri.

 


Palavras-chave


Empoasca kraemeri; feijão; caupi; inseticidas; tratamento de sementes; granulados

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