Calagem e adubação fosfatada corretiva na cultura da mandioca em Latossolo Vermelho-Escuro Distrófico textura muito argilosa fase cerrado

Francisco Dias Nogueira, Miralda Bueno de Paula, Nilton Curi

Resumo


Um experimento para avaliar os efeitos da calagem e da adubação fosfatada corretiva, em um Latossolo Vermelho-Escuro distrófico textura muito argilosa, fase cerrado, relevo suave ondulado, para o cultivo da mandioca (Manihot esculenta Crantz), foi conduzido na Fazenda Experimental de Felixlândia, no Estado de Minas Gerais. Após a caracterização química e física do solo, determinou-se a necessidade de calagem pelo método do Al, Ca + Mg e estabeleceram-se 4 níveis: 0, 0,5, 1,0 e 1,5 vezes a calagem normal, equivalentes a 0, 1.950, 3.900, 5.850 kg/ha de calcário com PRNT 80%. A calagem foi feita com calcário dolomítico, simultaneamente com a adubação fosfatada na forma de superfosfato triplo, em seis níveis de  P2O5: 0 - 125 - 250 - 500 - 1.000 - 2.000 kg/ha. A produção máxima estimada pela análise de regressão foi de 20.58 t de raízes com 1.448,6 kg/ha de P2O5. Os resultados obtidos evidenciaram que, nestas condições, a correção do solo através da calagem e fosfatagem para o cultivo da mandioca não trouxe benefícios compensadores na produtividade de raízes e ramas. Na ausência de calagem e fosfatagem registraram-se os maiores teores de Zn no pecíolo e no limbo, sugerindo que nos solos sob cerrado onde sua disponibilidade é baixa, o aparecimento de sintomas de deficiência deste micronutriente pode ser induzido pela aplicação de altas doses de corretivos.

 


Palavras-chave


análise química e física do solo; método do Al, Ca + Mg; calcário dolomítico; superfosfato triplo; Manihot esculenta

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