Doses de nitrogênio e densidades de luz no crescimento do feijoeiro e na conservação da energia solar

Alex A. F. de Almeida, Nei F. Lopes, Marco A. Oliva, Raimundo S. Barros

Resumo


O crescimento e a eficiência na conversão da energia solar foram estudados em feijão (Phaseolus vulgaris L. cv. 'Negrito 897'), cultivado em condições de campo, sob três níveis de luz (30%, 70% e 100% da radiação solar incidente) e três doses de nitrogênio (0, 30 e 60 kg/ha de N). As taxas de produção de matéria seca, de crescimento relativo e assimilatória líquida aumentaram com o incremento da densidade do fluxo radiante e doses de nitrogênio. As variações na taxa de crescimento relativo envolveram mudanças na taxa assimilatória líquida e na razão de área foliar; ambas apresentaram uma forte tendência de decréscimo com a ontogenia das plantas. A razão de área foliar aumentou com a redução da densidade do fluxo radiante, em virtude da maior área foliar e concomitante redução do peso da matéria seca das plantas sombreadas. Entretanto, a razão de peso foliar não foi influenciada pelo sombreamento nem pelas doses de nitrogênio, pois ambos reduziram, de maneira similar, a matéria seca das folhas e da planta toda. Já a área foliar específica aumentou com a redução da densidade do fluxo luminoso, em virtude do aumento na área foliar e redução do peso da matéria seca das folhas do feijoeiro sombreado, sem mostrar, contudo, diferenças a doses de nitrogênio. Houve aumento na eficiência da conversão da energia solar, com a redução da radiação solar e incremento da adubação nitrogenada.

 


Palavras-chave


Phaseolus vulgaris; radiação solar e nitrogênio

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