Diferentes níveis de flavomicina no desenvolvimento e qualidade da carcaça de suínos

Paulo Sérgio Peel Furtado de Oliveira, Rodolfo Nascimento Kronka, Sandra Mara Curtarelli, José Eduardo Butolo

Resumo


Foram utilizados 30 suínos (Landrace x Large White x Duroc) - 15 machos castrados e 15 fêmeas, para avaliar os efeitos da adição da flavomicina às dietas, sobre o desenvolvimento e características de carcaça. A flavomicina foi adicionada à dieta basal nos níveis de 0,0 - 0,0 - 0,0 (T1), 5,0 - 2,5 - 0,0 (T2 ) e 2,5 - 5,0 - 2,5 ppm (T3), respectivamente, nas fases inicial, crescimento e terminação. Os resultados de ganho de peso e conversão alimentar não foram estatisticamente diferentes (P >0,05) entre os tratamentos nas fases estudadas. Na fase de crescimento, os consumos de ração dos animais que receberam os tratamentos T1 (92,33 kg) e T2 (91,99 kg), embora não tenham diferido entre si, foram significativamente mais elevados (P <0,05) do que o consumo dos animais que receberam o tratamento T3 (85,20 kg); nas outras fases, os resultados de consumo de ração não foram estatisticamente diferentes (P >0,05). Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas (P >0,05) entre os tratamentos no que se refere às características de carcaça. Em relação aos sexos, os machos apresentaram ganhos de peso e consumos de ração significativamente (P <0,01) maiores que os obtidos pelas fêmeas, enquanto as conversões alimentares foram estatisticamente semelhantes. Os machos diferiram significativamente (P <0,01) em relação às fêmeas, apresentando maior comprimento de carcaça, maior espessura de toucinho, menor percentagem de pernil e maior relação gordura-carne.

 


Palavras-chave


antibióticos; promotor de crescimento

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