Mecanismos de suprimento e eficiência de absorção de potássio em soja, milho, milheto, colza e lab-lab

Newton de Lucena Costa, Germano Nunes Silva Filho, José Ozinaldo Alves de Sena, Antônio Neri Azevedo Rodrigues, Ibanor Anghinoni

Resumo


A avaliação da disponibilidade dos nutrientes do solo para as plantas, através de métodos químicos, apresenta limitações, já que os parâmetros morfo-fisiológicos das plantas são desconsiderados. Com o objetivo de avaliar a contribuição dos mecanismos de suprimento e a eficiência de absorção de potássio em soja (Glycine max (L.) Merrill), milho (Zea maysL.), milheto (Pennisetum americanum (L.) Leek), colza (Brassica campestris L.) e lab-lab (Lab-lab purpureus (L.) Sweet), instalou-se um experimento em casa de vegetação da Faculdade de Agronomia da UFRS, usando-se uma Terra Roxa Estruturada Similar Distrófica - Hapludults. A contribuição de cada mecanismo de suprimento foi significativamente afetada (P <0,05) pelas espécies estudadas. A difusão mostrou-se o principal mecanismo de suprimento de potássio para todas as espécies. A interceptação radicular foi mais importante para milho e soja, em virtude de estas espécies apresentarem os maiores volumes de raízes. O fluxo de massa foi marcante para soja, lab-lab e colza, face a seus altos coeficientes de transpiração. A colza foi a espécie mais eficiente na absorção de potássio, vindo a seguir milho, milheto e lab-lab. Contudo, milho, lab-lab e soja apresentaram maior habilidade em acumular potássio, enquanto que soja, lab-lab e milheto foram mais eficientes na utilização do potássio absorvido, apresentando as menores relações K absorvido/matéria seca (MS) produzida.

 


Palavras-chave


Glycine max; Zea mays; Pennisetum americanum; Lab-lab purpureus; Brassica campestris

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