Efeito de diferentes níveis de infestação pelo pulgão-verde, Schizaphis graminum (Rondani, 1852) em sorgo suscetível e sorgo resistente

Ivan Cruz, José Djair Vendramim

Resumo


Os genótipos de sorgo foram semeados em vasos, sendo as plantas protegidas com uma gaiola de armação de arame envolta de tecido fino (filó). No primeiro experimento, usando apenas o genótipo suscetível (BR 601) efetuou-se a infestação com uma densidade de pulgões de zero, cinco, dez, quinze, 20 e 25 indivíduos de sete dias de idade por planta, quando esta estava com onze dias após o plantio. Num segundo experimento, incluindo também o genótipo resistente TX 2567, utilizaram-se densidades de zero, dez, 20 e 30 pulgões por planta, com as infestações realizadas quando as plantas estavam com 16, 26 e 36 dias após o plantio. As avaliações basearam-se em uma escala de notas, de zero (nenhum dano) a nove (acima de 81% de necrose da planta) e na diferença do crescimento entre plantas infestadas e não infestadas. Concluiu-se que, quando sujeitas à infestação inicial a partir de dez pulgões por planta, as plantas suscetíveis morrem em 21 dias independentemente da época de infestação, enquanto as resistentes, mesmo com infestação inicial de 20 pulgões por planta, continuam vivas por um período mínimo de 28 dias e com incrementos médios no tamanho, de 68,6% em relação a plantas sem infestação. Também concluiu-se que tanto as plantas resistentes como as suscetíveis, suportam uma mesma infestação inicial por um período mais longo, quando a infestação ocorre em plantas mais desenvolvidas.


Palavras-chave


nível de dano; Sorghum; pragas; danos; resistência de plantas a insetos

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