Novos aspectos do problema do tamanho ótimo das parcelas em experimentos com plantas arbóreas

Frederico Pimentel Gomes

Resumo


Em trabalho anterior, introduziu-se novo método de estimação do tamanho ótimo de parcelas experimentais para plantas arbóreas. Esse método, que leva em conta as bordaduras e utiliza o coeficiente de correlação intraclasse (p) entre árvores úteis dentro das parcelas, define como tamanho ótimo o número k de árvores úteis que minimize a variância da média de cada tratamento, para um número total de árvores (N), considerado fixo. No artigo referido, esse tamanho ótimo foi determinado, para parcelas com meia-bordadura ou com bordadura completa, com uma ou com duas linhas de árvores úteis. No presente artigo, o problema é estudado de modo mais geral, buscando o tamanho ótimo quando varia tanto o número de linhas úteis (n) como o de árvores úteis (k) por parcela. No caso de meia-bordadura, o número ótimo de linhas úteis é n =  [(1 - p)/p]0,333, e no caso de bordadura completa, n = [2(1 - p)/p]0,333, sendo sempre k = n2, p>0. Por outro lado, demonstra-se que, no caso de bordadura completa quando se passa de um ensaio com k árvores úteis em n linhas, com N árvores totais por tratamento numa área A, para outro semelhante com essas características indicadas por k', n', N' e A', sem mudar a variância da média de cada tratamento, temos: A'/A = N'/N = {(1 + 2/n') (1 + 2n'/k') [1 + (k' - 1)p]}/ {(1 + 2/n) (1 + 2n/k)[1 + (k - 1)p]}.


Palavras-chave


bordaduras; coeficiente de correlação intraclasse

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