Seleção de materiais nos trabalhos de melhoramento de plantas. II. Poder discriminativo de "diferentes testes estatísticos".

Armando Conagin, Francisco José P. Zimmermann

Resumo


Nos primeiros estágios do melhoramento de plantas, normalmente se utiliza uma pressão j de seleção. Nos estágios finais, um número reduzido de linhagens ou progênies é normalmente comparado com a cultivar ou híbrido "em distribuição", através de delineamentos como os blocos ao acaso, ou os reticulados. Para obter informações acerca do poder discriminatório dos vários testes estatísticos, compararam-se os testes da diferença mínima significativa, o de Bonferroni restrito, o de Dunnett e o de Tukey. Na avaliação da influência sobre o poder de separação destes testes, foram estudados: número de repetições; coeficiente de variação; magnitude das diferenças reais entre os tratamentos e o controle; balanceamento, ou não, do delineamento utilizado, utilização ou não do critério de F e repetição maior ou não, do controle. Foram simulados 1.400 experimentos, no delineamento reticulado quadrado 5 x 5, com os tratamentos diferindo da média por valores variáveis compreendidos entre +25% e -25%. Consideradas todas as circunstâncias, pôde-se concluir que o maior poder discriminatório, nas condições do problema pesquisado, foi proporcionado pelo teste da diferença mínima significativa, seguido pelo de Bonferroni restrito e o de Dunnett. O teste de Tukey teve comportamento pior que os demais


Palavras-chave


simulação; seleçáo de linhas; diferença mínima significativa; teste de Bonferroni; teste de Dunnett; teste de Tukey.

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