Obtenção de calos e suspensão de células de diferentes espécies vegetais

Mauro Augusto de Paula, José Eduardo Brasil Pereira Pinto, José Oswaldo Siqueira, Moacir Pasqual

Resumo


Plântulas de alfafa (Medicago sativa L.), puerária (Pueraria phaseoloides (Roxb.) Benth) e tomateiro (Lycopersicum esculentum Mill) com quinze dias após a germinação, e de batata (Solanum tuberosum L.) e batata-doce (Ipomoea batatas (L.) Lam) com 40 dias, foram utilizadas na obtenção de explantes, transferidos para tubos contendo 20 ml de meio Murashige & Skoog (MS) suplementado com 5 mg de 2,4-D e 1 mg de cinetina por litro de meio, para obtenção de calos. Os calos obtidos foram repicados para meio MS com 2 g/l de caseina hidrolizada e utilizados para a obtenção de suspensões de células, em frascos-erlenmeyer, contendo 25 ml de meio MS líquido, suplementados com 5 tng de 2,4-D, 2 mg de biotina, 1 mg de cinetina e 1 g de caseina hidrolizada por litro e de meio. As suspensões de células foram mantidas sob agitação, de 90 rpm, a 27 ºC e com 16 hs/diárias de luz (1000 lux). O estabelecimento das curvas de crescimento e peso fresco de células foi determinado durante 24 dias, em intervalos de três dias, sendo sua viabilidade monitorada, periodicamente, pela técnica de redução do INT. As suspensões de células obtidas de calos de hipocótilo de alfafa, batata-doce e puerária, apresentaram maior viabilidade e crescimento mais rápido e abundante, que aquelas obtidas de calos de hipocótilo de batata e tomateiro, e radícula de puerária


Palavras-chave


curvas de crescimento; alfafa; batata; batata-doce; puerária; tomateiro; cultivo in vitro.

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