Índice de área foliar e produtividade do arroz de sequeiro. I. Níveis limitantes

Beatriz da Silveira Pinheiro, Elcio Perpétuo Guimarães

Resumo


Foi estudada a relação entre o índice de área foliar (IAF) e a produtividade do arroz de sequeiro, durante cinco anos, em doze experimentos de campo, utilizando-se a cultivar de ciclo médio IAC 47. houve grande variação no crescimento da cultivar, tendo o máximo IAF variado de 1,5 a 8,3 e a duração da área foliar no período reprodutivo (DAFr) variado de 49 a 339 dias. Na ausência de estresses ambientais a produtividade cresceu com o IAF até o valor de 4,5, quando foi atingido um patamar em torno de 4.000 kg/ha. Valores de IAF inferiores a 2,0, apesar de minimizarem o risco de perda por deficiência hídrica, restringiram o potencial produtivo a 1.500 kg/ha. Quando o IAF foi superior a 3,0, a deficiência hídrica no período reprodutivo resultou em quebras de rendimento superiores a 40%. Quando valores de IAF superiores a 6,0 ocorreram, associados à alta pluviosidade e a dias encobertos no período reprodutivo, as produtividades foram inferiores a 2.500 kg/ha. São discutidas as implicações desses resultados e a possibilidade de utilização do IAF no aumento da produtividade média do arroz de sequeiro em regiões de alto risco de estiagens e em regiões favorecidas quanto à distribuição pluvial


Palavras-chave


duração da área foliar (DAF); potencial produtivo; IAF crítico; deficiência hídrica.

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