Comportamento de cultivares precoces de soja em solução nutritiva contendo diferentes níveis de manganês

Hipólito Assunção Antonio Mascarenhas, Manoel Albino Coelho de Miranda, Roberto Tetsuo Tanaka, Sonia Maria Pierro Falivene, Antonio Roque Dechen

Resumo


Em solos brasileiros é mais frequente a ocorrência de problemas de toxicidade do que de deficiência de manganês. Diante disso, avaliaram-se seis cultivares precoces de soja (IAC-Foscarin 31, Davis, BR-4, BR-6, Bragg, IAS-5, IAC-13 e Paraná) em soluções nutritivas contendo quatro níveis de manganês (0,11; 2; 4 e 6 mg/l) a temperatura constante de 25 ± 1°C. A reação de tolerância foi medida após 15 dias de cultivo, levando-se em consideração o peso seco da parte aérea das plantas, os sintomas visuais de toxicidade e as concentrações de manganês na parte aérea. Os resultados mostraram que as cultivares Davis e IAC-Foscarin 31 foram as mais tolerantes, enquanto que as cultivares Bragg, IAS-5, BR-4, BR-6 e IAC-13 foram medianamente tolerantes, e a cultivar Paraná, a mais sensível ao Mn. A avaliação visual através de notas para a sintomatologia dos graus de toxicidade coincidiu negativamente com o peso da matéria seca das plantas, e positivamente com o manganês absorvido. O método utilizado foi considerado prático na separação dos genótipos avaliados em grande quantidade em um programa de melhoramento de soja


Palavras-chave


genótipos; tolerância; melhoramento; toxicidade

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