Puberdade em fêmeas caprinas de quatro raças no nordeste do Brasil

Aurino Alves Simplício, Elsio Antonio Pereira de Figueiredo, Gerardo Simon Riera, Warren Cristopher Foote

Resumo


Este trabalho foi conduzido com 99 cabritas; 11 da raça Canindé, 13 Marota, 64 Moxotó e 11 Repartida, mantidas em pastagem nativa, no Centro Nacional de Pesquisa de Caprinos, em Sobral, estado do Ceará, Nordeste do Brasil. As cabritas foram pesadas ao nascer e, a cada quatro semanas até o primeiro estro clínico (puberdade). Entre 40-60 horas após o início do estro a cabrita foi submetida à laparotomia com o objetivo de se avaliar a função ovariana, quantificando-se a ocorrência e a taxa de ovulação nos períodos pré-puberal e puberal. A idade e o peso corporal à puberdade foram 363,6±6,9 dias e 12,6 ±0,2 kg, respectivamente. A raça e o tipo de parto não afetaram significantemente (P>0,05) a idade e o peso à puberdade. As taxas médias de ovulação, no período pré-puberal e à puberdade, foram 1,00 e 1,04, respectivamente (P>0,05). Aproximadamente 40,0 17,6 das cabritas tinham ovulado antes de apresentarem o primeiro estro clínico, enquanto 100,0% delas ovularam à puberdade. A ovulaçâo ocorreu com maior freqüência no ovário direito do que no esquerdo, no período pré-puberal (P<0,01) e à puberdade (P<0,05).


Palavras-chave


Reprodução; ovulação; Canindé; Marota; Moxotó; Repartida; pastagem nativa.

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