Validade de algumas equações de drenagem para espaçamento de drenos cobertos. I. Regime de escoamento permanente.

Paulo Emílio Pereira de Albuquerque, Paulo Afonso Ferreira, Blanor Torres Loureiro, Salassier Bernardo

Resumo


Teorias de drenagem em regime de escoamento permanente, para obtenção de valores de espaçamento entre drenos foram testadas a partir dos parâmetros de um modelo físico de laboratório, utilizando-se dois tipos de solos de várzeas: solo mineral e solo orgânico. A condutividade hidráulica saturada de cada um dos dois tipos de material poroso foi obtida, com o próprio modelo físico, medindo-se a posição do lençol freático. O valor real do espaçamento (149,0 cm) no modelo físico foi comparado com os valores estimados por meio das teorias de Donnan-Hooghoudt, de Hooghoudt e de Kirkham, válidas para regime de escoamento permanente. Quando considerados em conjunto os dois tipos de solo de várzeas, na situação em que o tubo de dreno estava (a certa distância da camada impermeável), a teoria de Donnan-Hooghoudt foi de grande eficiência, dando um valor médio do espaçamento estimado (154,5 cm) bem próximo do real (149,0 cm) e em coeficiente de variação baixo (9,5 17o). Na condição em que o tubo de dreno tocava a camada impermeável, as teorias de Donnan-Hooghoudt e de Hooghoudt mostraram-se ineficazes para qualquer tipo de material poroso. A ordem de preferência das teorias foi a seguinte: Donnan-Hooghoudt, Hooghoudt, e Kirkham


Palavras-chave


várzeas; espaçamento de drenos

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