Biodiversidade de Collembola em solos urbanos e o seu uso como bioindicadores de poluição

Cristina Fiera

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de poluentes na abundância e na diversidade de Collembola em solos urbanos. A pesquisa foi conduzida em três parques (Cismigiu, Izvor e Unirea) no centro de Bucareste, onde o tráfego intenso de carros é responsável por 70% da poluição do ar local. Um local em particular (parque Cismigiu) está altamente contaminado com Pb, Cd, Zn e Cu, com nível de Pb dez vezes superior aos níveis de fundo. Os Collembola foram coletados em 2006 (julho, setembro, novembro), usando o método de transecto: foram coletados 2.475 indivíduos de 34 espécies de Collembola a partir de 210 amostras de solo e serapilheira. As densidades numéricas diferiram significativamente entre os locais estudados. A influência da poluição do ar na fauna de colêmbolos foi visível em termos de riqueza de espécies e do grau de poluição do solo. A riqueza de espécies foi menor no local mais contaminado (Cismigiu, 11 espécies), que apresentou, no entanto, aumento na abundância de colêmbolos. Algumas espécies podem tornar-se resistentes à poluição e ocorrer com elevada abundância em locais poluídos, o que as torna boas bioindicadoras de poluentes.

 

 

 

 


Palavras-chave


metais pesados; contaminação do solo; diversidade de espécies; parques urbanos

Texto completo:

PDF


Embrapa Sede, Superintendência de Comunicação,
Parque Estação Biológica - PqEB - Av. W3 Norte (final) Caixa Postal 040315 - Brasília, DF - Brasil - 70770-901
Fone: +55 (61) 3448-2461