Ecofisiologia de plantas jovens de mogno‑africano submetidas a deficit hídrico e reidratação

Marcos Paulo Ferreira de Albuquerque, Fabrícia Kelly Cabral Moraes, Rodolfo Inácio Nunes Santos, Gledson Luíz Salgado de Castro, Edson Marcos Leal Soares Ramos, Hugo Alves Pinheiro

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade de plantas jovens de mogno‑africano (Khaya ivorensis) em recuperar seu status hídrico e trocas gasosas após período de deficit hídrico. Plantas com aproximadamente 315 dias, irrigadas (controle) e não irrigadas, foram avaliadas aos 14 dias da suspensão da irrigação e após um, três e sete dias da retomada da irrigação (reidratação). No dia 14, o potencial hídrico foliar de antemanhã (Ψam) das plantas estressadas foi reduzido a ‑2,66 MPa. Com a restrição hídrica, foram observadas reduções significativas no conteúdo relativo de água na antemanhã (redução de 32%), na taxa de assimilação líquida de CO2 (90%), na condutância estomática (95%), na transpiração (93%) e na razão entre concentração intercelular e ambiental de CO2 (37%). Durante a reidratação, o status hídrico das plantas estressadas foi restabelecido após três dias. As trocas gasosas também se restabeleceram, mas de forma mais lenta que o status hídrico. Sob deficit hídrico, a concentração de prolina aumentou e a de carboidratos solúveis totais diminuiu. Plantas jovens de mogno‑africano são tolerantes ao deficit hídrico moderado.


Palavras-chave


Khaya ivorensis; ajustamento osmótico; prolina; solutos compatíveis; status hídrico; trocas gasosas.

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