Diversidade genética de acessos cultivados e espécies silvestres de seringueira por meio de marcadores EST‑SSR
Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de marcadores EST‑SSR na determinação da diversidade genética de genótipos de seringueira e verificar a transferibilidade destes marcadores para espécies silvestres de Hevea. Foram utilizados 45 acessos de seringueira (H. brasiliensis) do Instituto Agronômico e seis espécies silvestres. As informações fornecidas pela distância genética de Roger modificada foram usadas para analisar os dados de EST‑SSR. O agrupamento UPGMA dividiu as amostras em dois grandes grupos com alta diferenciação genética, enquanto o programa Structure distribuiu os 51 clones em oito grupos. Foi possível traçar um paralelo entre ambos os métodos de agrupamento. Os 30 EST‑SSRs polimórficos mostraram de dois a dez alelos e foram eficientes em amplificar as seis espécies silvestres. Microssatélites funcionais EST‑SSR são eficientes na avaliação da diversidade genética entre clones de seringueira e podem ser usados para traduzir diferenças genéticas entre cultivares e para gerar perfis genéticos de materiais próximos. Os acessos do Instituto Agronômico apresentam elevada diversidade genética. Os marcadores EST‑SSR, desenvolvidos para Hevea brasilensis, apresentam transferabilidade e são capazes de amplificar outras espécies de Hevea.
Palavras-chave
análise de caracterização genética; estrutura genética; marcadores moleculares funcionais; conteúdo de informação polimórfica; transferabilidade.
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