Diversidade genética de acessos cultivados e espécies silvestres de seringueira por meio de marcadores EST‑SSR

Juliana Morini Küpper Cardoso Perseguini, Lineu Roberto de Castro Romão, Boris Briñez, Erivaldo José Scaloppi Junior, Paulo de Souza Gonçalves, Luciana Lasry Benchimol

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de marcadores EST‑SSR na determinação da diversidade genética de genótipos de seringueira e verificar a transferibilidade destes marcadores para espécies silvestres de Hevea. Foram utilizados 45 acessos de seringueira (H. brasiliensis) do Instituto Agronômico e seis espécies silvestres. As informações fornecidas pela distância genética de Roger modificada foram usadas para analisar os dados de EST‑SSR. O agrupamento UPGMA dividiu as amostras em dois grandes grupos com alta diferenciação genética, enquanto o programa Structure distribuiu os 51 clones em oito grupos. Foi possível traçar um paralelo entre ambos os métodos de agrupamento. Os 30 EST‑SSRs polimórficos mostraram de dois a dez alelos e foram eficientes em amplificar as seis espécies silvestres. Microssatélites funcionais EST‑SSR são eficientes na avaliação da diversidade genética entre clones de seringueira e podem ser usados para traduzir diferenças genéticas entre cultivares e para gerar perfis genéticos de materiais próximos. Os acessos do Instituto Agronômico apresentam elevada diversidade genética. Os marcadores EST‑SSR, desenvolvidos para Hevea brasilensis, apresentam transferabilidade e são capazes de amplificar outras espécies de Hevea.

Palavras-chave


análise de caracterização genética; estrutura genética; marcadores moleculares funcionais; conteúdo de informação polimórfica; transferabilidade.

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