Persistência de palhada e liberação de nutrientes da crotalária e milheto solteiros e consorciados

Rogério Peres Soratto, Carlos Alexandre Costa Crusciol, Claudio Hideo Martins da Costa, Jayme Ferrari Neto, Gustavo Spadotti Amaral Castro

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de fitomassa e as taxas de decomposição e liberação de macronutrientes e de silício, nos resíduos vegetais de crotalária (Crotalaria juncea) e milheto (Pennisetum glaucum), em cultivo solteiro e consorciado. Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições, em arranjo fatorial constituído por três tipos de cobertura vegetal – milheto, crotalária e consórcio entre as espécies – e seis épocas de coleta – 0, 18, 32, 46, 74 e 91 dias após o manejo (DAM). O milheto apresenta maior produção de matéria seca e acumula mais N, P, K, Mg, S, C e Si, enquanto a crotalária acumula maior quantidade de Ca. A fitomassa do milheto apresenta as maiores taxas de decomposição e de liberação de nutrientes. Essas taxas são mais intensas entre 0 e 18 DAM. Com o transcorrer do tempo, as relações C/N, C/P e C/S aumentam e a relação C/Si, bem como a taxa de decomposição da fitomassa, diminui. O potássio é o nutriente de liberação mais rápida, e o silício apresenta a menor taxa de liberação.

Palavras-chave


Crotalaria juncea; Pennisetum glaucum; fitólitos; meia‑vida; relação C/N; taxa de decomposição

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