Aproveitamento de nitrogênio pelo milho, em razão da adubação verde, nitrogenada e fosfatada

Edson Cabral da Silva, Takashi Muraoka, Felipe Carlos Alvarez Villanueva, Freddy Sinencio Contreras Espinal

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o aproveitamento, pelo milho (Zea mays L.), do nitrogênio (N) proveniente da ureia, de restos culturais da crotalária (Crotalaria juncea) e do milheto (Pennisetum glaucum), e do solo, em função da adubação nitrogenada e fosfatada. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em vasos com 5 kg de solo (Latossolo Vermelho distroférrico). Utilizou-se o delineamento inteiramente ao acaso, com 32 tratamentos e 4 repetições, dispostos em esquema fatorial 4x4x2. Os tratamentos consistiram da combinação de quatro doses de N, na forma de ureia – 0, 0,75, 1,50 e 2,25 g por vaso (com ou sem marcação com 15N); quatro doses de P, na forma de superfosfato triplo – 0, 0,175, 0,350 e 0,700 g por vaso; e dois tipos de adubo verde, com ou sem marcação com 15N – crotalária e milheto, com adição de matéria seca equivalente a 1 g de N por vaso. Foram avaliados a produtividade de matéria seca, a quantidade de N acumulado e o aproveitamento do N pelo milho. O fertilizante mineral forneceu a maior parte do N acumulado nas plantas de milho, seguido pelo N do solo e de adubos verdes. O aproveitamento do N proveniente da crotalária, pelo milho, foi maior que o do N do milheto. A aplicação de fósforo aumentou a assimilação do N proveniente da ureia e de adubos verdes.


Palavras-chave


Crotalaria juncea; Pennisetum glaucum; Zea mays; diluição isotópica; mineralização de nitrogênio; ureia

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