Espectro de gotas de pulverização e controle da ferrugem‑asiática‑da‑soja em cultivares com diferentes arquiteturas de planta

Monica Paula Debortoli, Nédio Rodrigo Tormen, Ricardo Silveiro Balardin, Diego Dalla Favera, Marlon Tagliapietra Stefanello, Felipe Frigo Pinto, Juliano Daniel Uebel

Resumo


O objetivo deste trabalho foi determinar o espectro de gotas de pulverização ideal para o controle da ferrugem‑asiática‑da‑soja (Phakopsora pachyrhizi), em cultivares com diferentes arquiteturas de planta. O experimento foi conduzido na safra de 2009/2010. A aplicação de fungicida (piraclostrobina + epoxiconazol, com óleo mineral) foi avaliada com quatro espectros de gotas de pulverização – muito fino, <119 μm; fino, 119 a 216 μm; médio, 217 a 352 μm; e grosso, 353 a 464 μm –, em quatro cultivares de soja (BMX Apollo RR, NA 7636 RR, Fcep 53 RR e TMG 4001 RR) contrastantes quanto a índice de área foliar, estatura de plantas e número de ramos por planta. Foram quantificadas as variáveis: número de gotas por cm2, diâmetro mediano volumétrico das gotas, área abaixo da curva de progresso da ferrugem-asiática e produtividade da soja. A definição do espectro de gotas a ser utilizado deve considerar a cultivar e as condições ambientais em que a pulverização será realizada. A magnitude da proteção exercida pelo fungicida varia de acordo com a cobertura de plantas e a penetração de gotas no dossel, proporcionada pelos diferentes espectros de gota. O espectro de gotas fino proporciona boa deposição de gotas, controle da doença e produtividade, independentemente da cultivar avaliada.


Palavras-chave


Phakopsora pachyrhizi; cobertura de plantas; controle químico; deposição de gotas; penetração no dossel; tecnologia de aplicação.

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