Crescimento de Crassostrea gasar cultivada em ambientes marinho e estuarino em águas brasileiras
Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento da ostra-do-mangue Crassostrea gasar cultivada em ambiente marinho e estuarino. As ostras foram cultivadas por 11 meses em sistema de espinhel, em dois locais de estudo – São Francisco do Sul e Florianópolis –, em Santa Catarina. A concentração de clorofila‑α, a temperatura e a salinidade da água foram registradas semanalmente. As ostras foram medidas mensalmente (tamanho da concha e ganho de peso) para avaliar o crescimento. No final do período de cultivo, os pesos médios de carne úmida, carne seca e concha foram determinados, bem como a distribuição das ostras por classes de tamanho. Seis modelos não lineares (logístico, exponencial, Gompertz, Brody, Richards e Von Bertalanffy) foram ajustados aos dados de crescimento das ostras. As médias finais de tamanho da concha foram maiores em São Francisco do Sul do que em Florianópolis. Além disso, as ostras cultivadas em São Francisco do Sul apresentaram distribuição mais uniforme nas classes de tamanho do que aquelas cultivadas em Florianópolis. Os maiores valores médios de peso de carne úmida e peso de concha foram observados em São Francisco do Sul, enquanto o peso da carne seca não diferiu entre os locais. O ambiente estuarino é mais promissor para o cultivo de ostras.
Palavras-chave
ostra-do-mangue; maricultura; modelos não lineares
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