Parâmetros sanguíneos, hepáticos e ruminais de ovinos alimentados com dietas com farelo de mamona destoxificado

Daniel Ribeiro Menezes, Roberto Germano Costa, Gherman Garcia Leal de Araújo, Luiz Gustavo Ribeiro Pereira, Pablo Teixeira Leal de Oliveira, Aldrin Ederson Vila Nova Silva, Tadeu Vinhas Voltolini, Salete Alves de Moraes

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar os parâmetros sanguíneos, hepáticos e ruminais, bem como caracterizar
e quantificar a população de protozoários ciliados, no rúmen de ovinos alimentados com dietas com farelo de mamona destoxificada (FM). Foram utilizados 32 ovinos, para a avaliação dos parâmetros sanguíneos e hepáticos, e quatro ovinos adultos fistulados no rúmen, para a avaliação dos parâmetros ruminais. A dieta controle foi composta por feno de capim‑buffel, milho em grão moído, ureia e farelo de soja (FS). Nos tratamentos, o FS foi substituído parcialmente  pelo FM a 15, 30 e 45% no concentrado. Não houve diferença, entre os tratamentos, quanto aos teores de ureia no soro, cuja média foi de 666,0 mg L‑1. Não houve diferença entre as dietas quanto à glicose, ao aspartato aminotranferase e à alanina aminotransferase, que tiveram média de 690,3 mg L‑1, 127,4 UI L‑1 e 16,9 UI L‑1, respectivamente. Os valores de nitrogênio amoniacal e pH apresentaram padrão linear crescente com a substituição do FS pelo FM. O gênero Entodinium foi o mais frequente em todos os tratamentos e obteve média geral de 76,4% do total de protozoários; o
tratamento sem inclusão do FM obteve a maior percentagem deste gênero entre os tratamentos. A dieta com substituição de 45% do farelo de soja pelo de mamona destoxificado favorece o ambiente ruminal.

Palavras-chave


Ricinus communis; ciliados; metabolismo; microbiota; rúmen

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