Densidade de estocagem e frequência alimentar no cultivo de jundiá em tanques‑rede

Suziane Ghedini Martinelli, João Radünz Neto, Leila Picolli da Silva, Giovani Taffarel Bergamin, Daniel Maschio, Marco Aurélio Lopes Della Flora, Lucas Mesquita da Costa Nunes, Glauber Possani

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes densidades de estocagem e frequências alimentares sobre a resposta zootécnica e metabólica, e sobre a composição de peixe inteiro e de filé de juvenis de jundiá (Rhamdia quelen) cultivados em tanques‑rede durante 60 dias. Foram utilizados 1.200 juvenis de jundiá (57,48±3,34 g e 17,86±0,36 cm). Os peixes foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2×2, à densidade de 50 e 150 peixes m‑3 e frequência alimentar de uma ou duas vezes ao dia. Tanto as densidades de estocagem quanto o manejo alimentar não influenciaram o desempenho nem os parâmetros metabólicos. No entanto, a interação entre a menor densidade e a maior frequência alimentar
resultou em menor teor lipídico nos filés. Como ambos os fatores testados não interferiram no desempenho zootécnico, pode-se sugerir como melhor densidade a de 150 peixes m‑³, com frequência de arraçoamento de uma vez ao dia.


Palavras-chave


Rhamdia quelen; manejo alimentar; parâmetros metabólicos; qualidade de pescado

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