Histologia hepática e produção em tanques‑rede de tilápia‑do‑nilo masculinizada hormonalmente ou não masculinizada

Ana Laura Borba de Andrade Gayão, Hellen Buzollo, Gisele Cristina Fávero, Ancilon Araújo e Silva Junior, Maria Célia Portella, Claudinei da Cruz, Dalton José Carneiro

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho e a sanidade da estrutura hepática de tilápia‑do‑nilo, masculinizada hormonalmente ou não masculinizada, criada em tanques‑rede com dois níveis proteicos. Tilápias‑do‑nilo da linhagem Tailandesa (total de 2.400), com peso médio inicial de 127 g, foram distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos, em arranjo fatorial 2×2, correspondente aos grupos de tilápias masculinizadas hormonalmente ou não masculinizadas e ao teor proteico na dieta de 28 ou 32% de proteína bruta, com três repetições. Após 115 dias de alimentação, não houve interação entre os fatores quanto a peso final, ganho de peso, conversão alimentar, comprimento final e sobrevivência. Não houve diferença entre os peixes masculinizados hormonalmente e os não masculinizados, quanto a peso final, ganho de peso e sobrevivência, o que mostra a possibilidade de sua produção em tanques‑rede, sem a necessidade de masculinização hormonal. A proteína bruta a 32% na dieta possibita melhor desempenho para ambos os grupos. Alterações histológicas no fígado – como o incremento do volume das células, o desarranjo da disposição cordonal e o aumento de vesículas nos hepatócitos – são encontradas nos peixes masculinizados hormonalmente e são mais acentuadas nos peixes alimentados com 32% de proteína bruta na dieta.


Palavras-chave


Oreochromis niloticus; proteína; reversão sexual; sanidade hepática

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