Pesque‑solte: pesca repetitiva, variáveis hematológicas e parasitismo no peixe híbrido tambacu

Daniela Nomura Varandas, Maurício Laterça Martins, Flávio Ruas de Moraes, Fabrício Menezes Ramos, Rudã Fernandes Brandão Santos, Rodrigo Yudi Fujimoto

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta hematológica e parasitológica de tambacus (Colossoma macropomum x Piaractus mesopotamicus) submetidos ao estresse de captura e a diferentes densidades de estocagem, em sistema de pesque‑solte. Foram utilizados 210 peixes com peso médio inicial de 785,33±152,02 g e comprimento total médio de 34,43±2,21 cm, mantidos em viveiros escavados e divididos em três grupos: sem pesca e baixa densidade (G1), com pesca e baixa densidade (G2), e com pesca e alta densidade (G3). Não houve diferença significativa entre os valores médios da concentração de hemoglobina, do número de eritrócitos, da contagem diferencial de leucócitos e da glicose. Os peixes do grupo G3 apresentaram número maior de parasitos e trombócitos, e menor ganho de peso e hematócrito. A atividade de pesque‑solte, aliada à alta densidade de estocagem, pode prejudicar o equilíbrio orgânico e o desempenho zootécnico, o que favorece a parasitose.


Palavras-chave


Colossoma macropomum; Piaractus mesopotamicus; densidade de cultivo; parasitos; pesca esportiva

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