Exigências do Salminus brasiliensis em lisina e arginina

Jony Koji Dairiki, Ricardo Borghesi, Carlos Tadeu dos Santos Dias, José Eurico Possebon Cyrino

Resumo


O objetivo deste trabalho foi determinar as exigências do dourado (Salminus brasiliensis) em lisina dietética (LD) e arginina dietética (AD), por meio de ensaios dose‑resposta, com uso do perfil de aminoácidos de carcaças inteiras como referência. Dois experimentos foram feitos em delineamento interamente casualizado (n=4). No primeiro experimento, grupos de 12 juvenis de dourado (11,4±0,2 g), condicionados a aceitar ração, foram estocados em gaiolas de 60 L, colocadas em tanques de plástico de 300 L protegidos em um sistema fechado de circulação de água. Os peixes foram alimentados por 60 dias com rações que continham 1,0, 1,5, 2,0, 2,5, 3,0 ou 3,5% de lisina dietética. No segundo experimento, juvenis de dourado (27,0±0,8 g) foram alimentados por 60 dias com rações semipurificadas que continham 1,0 1,5, 2,0, 2,5 ou 3,0% de arginina, em condições semelhantes às do primeiro experimento. A exigência ótima de LD, determinada pelo método da regressão “broken‑line”, quanto ao peso final, ganho de peso e quanto à taxa de crescimento específico, foi de 2,15% de LD ou 5% de lisina, na proteína dietética, e de 1,48% de AD ou 3,43% de arginina na proteína dietética. A melhor taxa de conversão alimentar é obtida com 2,5% de LD ou 5,8% de lisina, na proteína dietética, e com 1,4% de AD ou 3,25% de arginina na proteína dietética.

Palavras-chave


aminoácido; dose‑reposta; dourado; regressão

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