Capacidade de supressão da vegetação espontânea por plantas de cobertura na região da Planície Litorânea do Piauí

Mauro Sergio Teodoro, Maura Rejane Araújo Mendes, Taline Cunha Silva, Laura Araújo de Brito, Delânio Brasil de Siqueira, Lucas de oliveira Freitas

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de biomassa e o efeito da capacidade de supressão de plantas de cobertura sobre o desenvolvimento de plantas espontâneas, na região da Planície Litorânea do Piauí. O experimento foi desenvolvido em Latossolo Amarelo distrófico, com cinco tratamentos e três espécies de leguminosas − crotalária (Crotalaria juncea), feijão-de-porco (Canavalia ensiformis) e guandu-anão (Cajanus cajan) −, além do consórcio dessas espécies e a testemunha (solo preparado e deixado em pousio com as plantas espontâneas). Os tratamentos que produziram os maiores valores quanto à massa de matéria fresca da parte aérea foram o consórcio (semeadura a lanço de crotalária, guandu-anão e feijão-de-porco), a crotalária e o guandu-anão. Os tratamentos que produziram os maiores valores de massa de matéria seca da parte aérea foram o consórcio, a crotalária e o feijão-de-porco, respectivamente. A menor produção de massa de matéria fresca e seca da raiz foi obtida pelo guandu-anão. As médias dos parâmetros de massa de matéria fresca e seca − tanto da parte aérea como das raízes da vegetação espontânea − foram maiores no tratamento-testemunha. As plantas de cobertura utilizadas no presente trabalho podem ser recomendadas para a supressão de plantas espontâneas, pois efetivamente reduzem até 93% da biomassa de matéria fresca desse grupo de plantas, no caso do uso do consórcio.


Palavras-chave


adubo verde; manejo cultural; plantas invasoras espontâneas

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DOI: http://dx.doi.org/10.35977/0104-1096.cct2021.v38.26458