Introdução

Ivan Sergio Freire de Sousa

Resumo


Antes de iniciarmos a apresentação dos artigos que constam deste último fascículo do volume 35 (2018), queremos anunciar aos nossos leitores e colaboradores importante alteração na sistemática do periódico. A partir do próximo volume, o 36, serão implementadas modificações, todas elas muito importantes para você, leitor e autor.


Com essa transformação, entre outros desideratos, buscamos assegurar ainda mais a alta qualidade dos artigos recebidos; realizar, eficaz e eficientemente, melhorias como diminuição do tempo médio entre a submissão dos artigos e seu aceite, assim como entre submissão e publicação; além de colocar esforços no aprimoramento da tarefa de oferecer aos autores sugestões eficazes de melhora do manuscrito. Todas as transformações planejadas buscam, num horizonte de médio prazo, facilitar o cadastramento dos CC&T nas principais bases de dados internacionais. Daqui para frente – e de forma crescente –, maior atenção será dada aos indicadores de qualidade da revista.

No que diz respeito às inovações editoriais online, fortemente incentivadas pelas práticas, entre outras, da Scientific Electronic Library (SciELO) e da Associação Brasileira de Editores Científicos (ABEC), a revista assumirá integralmente a característica de publicação contínua. Do volume 36 em diante, tão logo um artigo esteja apto a ser publicado, isso ocorrerá de imediato.

Para a publicação dos novos fascículos, não mais haverá espera para que todas as contribuições estejam consolidadas (com revisões e correções efetuadas). A numeração das páginas será independente da do artigo precedente, problema que sempre dificultou e retardou a diagramação dos fascículos anteriores.

Nessa nova feição dos CC&T – como publicação contínua –, essa dificuldade fica completamente superada. Uma vez diagramado, o trabalho será imediatamente publicado. Por isso mesmo, a forma tradicional de paginação (e de citação dos artigos) que vimos utilizando por todos esses anos será modificada. O novo identificador de página dos artigos, conhecido como elocation-id, permitirá que um trabalho pronto – como anteriormente assinalado – possa ser publicado de imediato, podendo, daí por diante, ser lido e citado pelos pares. A própria revista deixará de ser citada na forma tradicional: ano, volume (número do fascículo), com páginas inicial e final.

Com estas novidades, o modo de gerir os trabalhos internos e a publicação dos artigos será alterado, buscando o aprimoramento do gerenciamento da tramitação e da publicação digital dos manuscritos. Essa tramitação será inteiramente realizada via procedimentos do Open Journal System (OJS/SEER) que é um software livre de código aberto, desenvolvido pela Public Knowledge Project (PKP), organização sem fins lucrativos, criada em 1998 por John Willinsky, membro da Faculdade de Educação, da Universidade de British Columbia, instituição pública de ensino localizada na Província de Colúmbia Britânica, no Canadá. De lá para cá, o PKP tem se expandido internacionalmente, com o suporte inicial da Stanford University e da Simon Fraser University Library.

Para o editor, esse software OJS racionaliza e agiliza a gestão das suas responsabilidades, facilitando o gerenciamento online. No caso, para a gestão da publicação, os CC&T utilizam o Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas (SEER), que, por razões as mais diferentes, vem sendo apenas parcialmente aplicado nesta revista.

Com esses aprimoramentos e melhorias na gestão do periódico, os reflexos esperados são inúmeros. Haverá ampliação do número de artigos publicados e, como enfatizado, clara diminuição de tempo entre o recebimento dos artigos e a sua publicação. Essa característica é imprescindível para a aceleração da caminhada entre a obtenção dos resultados de pesquisa por parte do pesquisador e a disponibilidade do seu artigo, com a divulgação dos resultados alcançados aos estudiosos em geral.

Uma das vantagens mais visíveis será exatamente esse aceleramento do processo de comunicação das pesquisas e dos ensaios teórico-metodológicos, que chegam a nós, com o público especializado, os nossos leitores. Reenfatizando: tão logo o artigo recebido passe pelos processos internos, que buscam assegurar a alta qualidade dos manuscritos (pré-seleção, revisão dos assessores científicos, retornos aos autores para o aprimoramento/esclarecimento de pontos específicos, revisão e aprovação do editor, revisão vernacular, normalização bibliográfica e diagramação), este será imediatamente publicado.

Cada trabalho publicado num determinado volume terá um identificador eletrônico, conhecido como número DOI (digital object identifier – em português, identificador de objeto digital), o que ocorrerá em 2019. Esse número DOI, de fato um padrão para identificação de documentos em redes digitais, foi idealizado pela International DOI Foundation, uma organização sem fins lucrativos que se constitui na autoridade de registro, ofertando serviços e registro do indicador de objeto digital (DOI) compatíveis com os padrões ISO (ISO 26324) para todo o sistema DOI. Para os trabalhos científicos publicados nos CC&T, o número DOI garantirá ao artigo (objeto digital) uma identificação de forma única e persistente no ambiente Web.

São rotas de transformação que tornarão a revista mais compatível com a forma digital de publicação contemporânea. Aos poucos, iremos, todos, nos habituando com essa nova e dinâmica sistemática.
Entremos na breve apresentação dos conteúdos que marcam a característica diversificada dos artigos desta última edição de 2018.

[...]

(para continuar a leitura, acesse o texto em .PDF)


Texto completo:

PDF