BIOINDICADORES DE QUALIDADE DE SOLO: DOS LABORATÓRIOS DE PESQUISA PARA O CAMPO
Resumo
Texto para debate.
O artigo Bioindicadores de qualidade de solo: dos laboratórios de pesquisa para o campo, de Iêda de Carvalho Mendes, Djalma Martinhão Gomes de Sousa e Fábio Bueno dos Reis Junior, aborda aspectos relacionados ao uso de bioindicadores nas avaliações de qualidade do solo, o estado da arte dessa pesquisa e suas perspectivas de uso pelos agricultores. O fato que os microrganismos são os responsáveis diretos pelo funcionamento do solo, atuando nos processos de gênese, decomposição de resíduos orgânicos, ciclagem de nutrientes, formação da matéria orgânica e biorremediação de áreas contaminadas por poluentes e agrotóxicos, justifica não só a importância, mas também a necessidade da inclusão dos indicadores microbiológicos (aqui denominados bioindicadores) nas avaliações de qualidade do solo. No Brasil, o trabalho de Silva Filho e Vidor (1984) foi o primeiro a comparar a microbiologia de solos sob sistema de plantio direto (SPD) e sistema de plantio convencional (SPC). Desde então, o interesse nesse tema de pesquisa é crescente. Só no período 2000–2014, foram produzidos no Brasil 59 manuscritos que abordam aspectos relacionados ao uso de bioindicadores em solos sob SPD, o que proporcionou um avanço significativo no conhecimento do funcionamento biológico dos solos sob SPD em condições tropicais e subtropicais, constituindo um valioso conjunto de informações, que abrange as regiões agrícolas mais representativas do País.
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.35977/0104-1096.cct2015.v32.23311