Avaliação de métodos de estimativa da evapotranspiração de referência para Alagoas

Juliana Alcântara Costa, Gláuber Pontes Rodrigues, Neilon Duarte da Silva, Oswaldo Palma Lopes Sobrinho, Laisa Daiana Alcântara Costa

Resumo


A evapotranspiração de referência tem papel importante no manejo de irrigação, e sua estimativa deve ser realizada pelo método que melhor se adeque as condições climáticas locais. Dessa forma objetivou-se neste trabalho comparar métodos empíricos de estimativa da evapotranspiração de referência (Radiação Solar, Blaney-Criddle, Hargreaves-Samani e Makkink) ao método de Penman-Monteith (FAO 56) no estado de Alagoas. Para tanto utilizou-se de dados meteorológicos referentes à temperatura máxima e mínima do ar (°C), insolação (horas/dia), umidade relativa do ar (%) e velocidade do vento (m.s-1), obtidos por meio do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) para o período de 1995 a 2015. Os municípios estudados foram: Areia Branca, Maceió, Palmeira dos Índios, Pão de açúcar e Porto de Pedras. Os dados foram processados por meio do software REF-ET, onde se obteve os dados de ET0 pelos cinco métodos acima descritos. Para a comparação dos métodos com o método padrão utilizou-se as seguintes estatísticas: coeficiente de determinação (R²), coeficiente de correlação (r), erro absoluto médio (EAM), raiz do erro quadrado médio (REQM), índice de concordância (d) e índice de desempenho (c). Dentre os métodos avaliados verificou-se que o melhor desempenho foi obtido pelo método de Blaney Criddle-FAO, com base em todos os indicadores utilizados, e, juntamente com o método de Hargreaves Samani, apresentaram um comportamento bastante semelhante ao método padrão na estimativa anual da evapotranspiração de referência.


Palavras-chave


Penman-Monteith; Necessidade hídrica; Climatologia

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DOI: http://dx.doi.org/10.31062/agrom.v25i1.26277

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