Microclima e evapotranspiração de tomate em dois sistemas de produção no vale do São Francisco

Luís Fernando de Souza Magno Campeche, Rubem José da Fonte Franca, Mário de Miranda Vilas Boas Ramos Leitão, Jucicléia Soares da Silva, Vital Pedro da Silva Paz

Resumo


O presente trabalho teve como objetivo avaliar o microclima e evapotranspiração de tomate cereja, em ambiente protegido e a céu aberto. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, no esquema fatorial 3 x 3, com 4 repetições, com aplicação de três lâminas e três intermitências de irrigação. Duas estações meteorológicas automáticas foram instaladas nas áreas de cultivo do tomateiro e uma terceira, em ambiente gramado, equipadas com sensores para obtenção de valores de temperatura e umidade relativa do ar, velocidade e direção do vento e radiação solar.  As variáveis climáticas temperatura e umidade do ar não apresentaram diferenças significativas entre os ambientes de cultivo protegido e a céu aberto, diferente da velocidade do vento e radiação global que se mostraram inferiores em relação ao ambiente a céu aberto. A evapotranspiração da cultura no ambiente de cultivo protegido foi inferior a evapotranspiração de referência determinada no ambiente gramado e a evapotranspiração da cultura obtida para o ambiente de cultivo a céu aberto. A radiação global incidente no dossel do tomateiro e a velocidade do vento foram as variáveis climáticas que mais influenciaram a ETc, nos ambientes protegido e a céu aberto. A ETc do tomateiro nos dois ambientes pode ser estimada com base nos valores de ETo determinados em outras condições semiáridas e de cultivo irrigado.

Palavras-chave


Ambiente protegido; Lamina de irrigação; Radiação global

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DOI: http://dx.doi.org/10.31062/agrom.v25i1.26274

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