Microclima e evapotranspiração de tomate em dois sistemas de produção no vale do São Francisco
Resumo
O presente trabalho teve como objetivo avaliar o microclima e evapotranspiração de tomate cereja, em ambiente protegido e a céu aberto. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, no esquema fatorial 3 x 3, com 4 repetições, com aplicação de três lâminas e três intermitências de irrigação. Duas estações meteorológicas automáticas foram instaladas nas áreas de cultivo do tomateiro e uma terceira, em ambiente gramado, equipadas com sensores para obtenção de valores de temperatura e umidade relativa do ar, velocidade e direção do vento e radiação solar. As variáveis climáticas temperatura e umidade do ar não apresentaram diferenças significativas entre os ambientes de cultivo protegido e a céu aberto, diferente da velocidade do vento e radiação global que se mostraram inferiores em relação ao ambiente a céu aberto. A evapotranspiração da cultura no ambiente de cultivo protegido foi inferior a evapotranspiração de referência determinada no ambiente gramado e a evapotranspiração da cultura obtida para o ambiente de cultivo a céu aberto. A radiação global incidente no dossel do tomateiro e a velocidade do vento foram as variáveis climáticas que mais influenciaram a ETc, nos ambientes protegido e a céu aberto. A ETc do tomateiro nos dois ambientes pode ser estimada com base nos valores de ETo determinados em outras condições semiáridas e de cultivo irrigado.
Palavras-chave
Ambiente protegido; Lamina de irrigação; Radiação global
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.31062/agrom.v25i1.26274
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